segunda-feira, 1 de junho de 2009

Cheiro Bom

Fiquei a pensar, deitada no chão daquele hotel, enquanto os dois se banhavam e gemiam no quarto de banho, que afinal aquilo não era castigo – tinha sido um prazer.
Foi então que, esquecendo-se completamente de mim, ou fazendo parte do maldito castigo, Rita joga as chaves das algemas sobre a cama, bem longe do meu alcance e os dois vão-se embora!
Fico ali, presa àquela mesa pesada, esticando-me toda e sem poder alcançar nem mesmo o telefone para pedir ajuda!
Pensei em gritar, afinal isso funcionou e a recepção do hotel veio logo acalmar nosso fogo, não foi mesmo?
Entretanto, antes mesmo que pudesse fazer isso a porta abriu e um homem gigantesco entrou.
- Disseram que precisavam de um homem forte aqui... – disse ele em tom de desculpas, ao mesmo tempo que me engolia com os olhos, ao ver-me nua e numa posição que acredito ainda não foi experimentada pelos acrobatas do Cirque de Soleil, na tentativa de alcançar as chaves – Precisa de ajuda?
Tentei me recompor ao máximo, o que significava fazer de conta que estava a adorar aquilo.
Ele pegou as chaves e foi até o meu tornozelo abrir as algemas.
Aproximou-se cada vez mais, como se não estivesse conseguindo abrir as tais.
- A dona cheira bem... – disse ele, acariciando as minhas pernas e cheirando-as até chegar à minha púbis. – Cheira tão bem...
Nessa altura, eu já estava livre das algemas, mas não livre das manoplas daquele gigante.
Suas mãos seguraram as minhas nádegas e com força. Pensei que seria partida em duas, literalmente!
Colocou-me sobre a mesa e, sem delongas, colocou para fora o maior sexo que eu já vi na minha vida!
Rita havia se superado em seu castigo. Fiquei completamente sem voz. E apesar de estar excitadíssima, aquilo era realmente assustador.
Ele me penetrou lentamente, como se tivesse consciência do poder que tinha em mãos, mas tão logo se viu inteiro em mim, estocava cada vez mais rápido e forte, enquanto com suas mãos abria as minhas nádegas e um de seus enormes dedos me forçava por trás.
Eu nem sei se gritei ou não. Sei que gozei junto com aquele homem, que nem chegou a tirar a roupa de trabalho.
Ainda sem se retirar de mim, e eu agarrada a ele, carregou-me para a casa de banho, onde aí sim, senti o enorme vazio e o nosso gozo escorrer pelas minhas pernas.
Ele abriu a duche e ficou a olhar-me no banho, como se eu fosse a coisa mais linda.
- Cheira tão bem...
E o nome dele é Paulo...

7 comentários:

  1. Ai Janette! Filha! Que disparate! Nunca se pergunta o nome do matulão! Credo!

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  2. olha, bom mesmo, adorei esse cheiro.


    sorte e luz.

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  3. Paulão? :) Vai ver ela gostou,né? :))

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  4. E Jerônimo, onde estaria a essa hora pra perguntar à Janette quem ela preferia? Ele ou Paulão, que pelo visto, deve calçar 48? :)

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  5. Ai Janette, janette, eu já sei quem é a próxima vítima...

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  6. Janette, porque será que depois de te ler gaguejo???!!!!

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