Foi daquelas minhas noites de insônias. Vez ou outra eu tenho e, quando estou em casa, fico a variar pelos filmes da programação televisiva. Sempre me entedio e acabo por dormir, nem que seja por duas horas.
Na ilha nem isso eu podia fazer.
Portanto, saí pela praia deserta e escura.
O tempo todo fiquei a imaginar que um animal poderia sair do meio daquele matagal e atacar-me, ou um lobo selvagem, ou um tigre, ou um lince faminto, ou até mesmo um canibal – depois me disseram que isso não tinha por ali e fiz papel de boba e desinformada.
Andei muito pela orla do mar, sentindo as pequenas ondas baterem aos meus pés.
Então, um barulho me chamou a atenção e parei.
Nem deu tempo de nada. Nem mesmo de dizer pare.
Uma mão enorme tapou-me a boca e ao mesmo tempo jogou-me na areia macia. Com a outra me despia com rapidez desconcertante.
- Se gritar, morre.
- Não grito, mas vá com carinho. – disse eu, mansamente, considerando que aquilo era melhor que filme.
- Tu não és um traveco, né, guria? – hesitando por um momento.
- Não faço idéia do que seja um traveco, mas guria eu sei que sou.
Ouvi um sorriso malicioso, e uma mão calejada a me passear pelas coxas, subir e abrir as minhas pernas. Uns dedos que sabiam muito bem o que fazer e me fizeram gemer e sentir-me molhada inteira...
Tirou a minha blusa, mordeu-me, chupou os meus seios até eu sentir dor. A dor lhe dava prazer, mas, misteriosamente, a mim também. Eu podia gritar e enterrar meus dedos na areia fofa, sentir aquele peso que me prendia e me tinha.
Lambeu-me inteira, lascivamente, e chupou-me até eu começar a gozar. Então me penetrou, brutalmente, como um animal louco, e me proibia de gritar dando-me tapas a cada tentativa. Na mistura de medo, dor e prazer que eu enterrava os dedos na areia e revolvia tudo à volta, como marca de um estupro consentido.
Quando acabou, levantou-se e tocou-me com o pé.
- Fostes boa, guria. Não vou te matar. – e foi-se embora, sem eu ao menos ver seu rosto ou saber seu nome.
Lavei-me na água do mar e voltei para o chalé.
Lembrei disso agora, enquanto conto das férias, porque depois, dormi como uma pedra e até achei que tinha sonhado. Mas sei que não foi. Não foi...
Um estupro nunca é boa coisa. :(
ResponderEliminarEsta rapariga tem sonhos muito estranhos... Deve comer coisas pesadas antes de ir para a cama.
ResponderEliminarUm estupro nunca é boa coisa.[2]
ResponderEliminarAcho que seria muito mais gostoso a possessao animalesca do parceiro querido.
Bom a menina é insaciável.Tomara que ela volte logo a Portugal. Se não quando ela chegar não vai nem poder fechar as pernas de tanto manobrar o pau. Mas esta Janette me saiu melhor do que a encomenda hein?
ResponderEliminarviemo-nos apresentar...
ResponderEliminarespero que gostes!
beijo...
olá.
ResponderEliminarolha, realmente tudo o que dizem desse blogue é verdade.
muito bom, palmas.
agora, espaço para um convite, sou editor do e-blogue.com/blogues, e gostaria de convidar para que participasse de nosso projeto.
explico já, o e-blogue é um espaço para divulgar o que de melhor é veículado nos blogues, vale texto, fotografia, desenho, vídeo, então, gostaria de deixar a porta aberta para o guerra de travesseiro, ok?
caso se interesse pela oferta, pode me enviar um e-mail para afoborio@gmail.com.
sorte e luz.
Olá!
ResponderEliminarGostaria de convida-la para a nossa primeira Blogagem: Palavras Sobre ... momentos a dois.
Estamos iniciando na Blogosfera e encontramos essa maneira de fazer novas amizades.
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A estranha realidade dos sonhos...
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