sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Mamãe e os Meninos

Os três entraram meio ressabiados, afinal, não é todo dia que uma doida na escada ordena a três garotões que lhe façam um filho. Os pobrezinhos só perceberam que eu não falava sério após verem o absorvente preso à calcinha. Não falei sério, mas a vontade persistia. Teria engravidado deles. Seria a mistura perfeita de genes para uma filha ou filho que viesse a ter: olhos mel, como os de Clarisse, cabelos loiros e musculatura atlética.

Imaginei ainda como seria o enxoval, as cores do quarto, caminhar grávida pela praia, comprar batas e vestidões, ouvir uma vozinha me chamando de mamãe. Seria zelosa, jamais o deixaria em frente à tevê, compraria livros muitos livros. E leria histórias, todas elas. Refrigerante? Nem deixaria meu pequenino passar perto! Ensinaria valores dos quais o mundo precisa como a solidariedade, a humildade...sei lá, acho que seria uma ótima mãe. E nem tenho esse sonho de que meu filhinho tivesse um pai. Eu seria ambos, não deixaria faltar nada, batalharia um melhor emprego, um melhor local para morar. Talvez um filho desse forças para mamãe sair do estado letal que se encontra. Talvez um filho me endireitasse. Fosse menino, ensinaria tudo o que uma mulher gosta. Fosse menina, faria de tudo para que não saísse a mãe, uma hedonista que beira a irresponsabilidade e que tem fogo entre as pernas. Todavia, não adiantaria muito, o que me apavora, já que a ninfomania está intrínseca no DNA da família, visto que mamãe tentou me pôr em outro caminho e não conseguiu.

Divaguei tanto sobre meu futuro bebê, que flutuei. Mas aterrisei. Voltando a mim, nua, transando com os três garotões, quando senti um arrepio dos bons. Quando sinto desses, sei que vou ejacular. Isso mesmo, mulher ejacula. Eu, Janette, ejaculo, oras! Não são todas as mulheres que conseguem, mas...como explico isso? Sim, é como se na hora do orgasmo me desse uma baita vontade de urinar. Algumas já sentiram isso, mas nessa hora, bloqueiam achando que vão fazer xixi. Não é urina, é ejaculação mesmo. É igual ao homem, quando eles estão muito excitados, antes de ejacular, liberam um liquidozinho, o semigozo (por acaso, meninas, não pensem que não engravida, pois, apesar de ralinho, aquilo é to-ma-do de espermatozóides) que se compara a quando estamos molhadas, entretanto, eles gozam, não gozam? Somos iguais. Mas enfim, eu dizia que quando sinto esse calafrio é porque sei que não restará pedra sobre pedra, meus gemidos a partir dali denunciavam isso. E essa sensação de quase êxtase ocorreu quando me senti tomada, ânus e vagina, por uma dupla penetração, enquanto o outro rapagão se postava à minha frente de mastro ereto, lindo, sem falhas e com uns vinte e um centímetros, o qual eu abocanhava até a base. Eles pouco se importavam com a sujeira ou o sangue, o tipo de homem que gosto: sem frescura; eu havia acertado na mosca em atiçá-los.

Eu tinha razão, não tardou e tive um orgasmo naquele vai vem de dois caralhos (ai, prometi a mim mesma que perderia a mania prostíbula de falar palavrões que adquiri quando trabalhei para Margot). Jorrei, espirrei no corpo dos rapazes, que urravam de prazer em ver a cena. Fico tão fora de si quando acontece, que entro em alfa. Paulão, que me fez ejacular assim certa vez, disse que eu me tremia muito, que parecia até um ataque de convulsão. Ele precisou nos filmar para que eu acreditasse (confesso: fiquei perplexa por me ver daquele jeito). Mas eles berravam. Os homens são os maiores egoístas com o prazer. Querem gozar a todo custo. Se um deles lhe disser que prefere vê-la gozando, não acredite, pois é puro egoísmo, só fazem isso para o bel-prazer, pois ficam exasperados, enlouquecidos e enfurecidos de tesão quando nos veem chegando ao ápice, além de exacerbar o orgulho contido de que são capazes de dar prazer, coisa instintivamente e exclusivamente feminina.

Bom, os rapazes ainda estavam fora de si e se masturbando. Busquei um copo e ajoelhei no meio dos três, chupando um a um. Usei o truque que uma das meninas de Margot me ensinou, de friccionar a língua atrás da glande do pênis. Sandra sabia das coisas, porque, logo, logo, os três espirraram no copinho. E eu, claro, degluti todo aquele néctar. Não se tratava apenas de uma das fantasias que eu sempre quis realizar, beber no copinho, mas sei lá, me bateu uma coisa meio mãe. Afinal, ali poderia ter tantos futuros médicos, arquitetos, engenheiros, pintores, atores, que não tive coragem de matá-los! Ai, ai, ai...só eu mesma para gargalhar sozinha das coisas que digo.

5 comentários:

  1. :))) Adorei essa de não matar os futuros engenheiros, médicos, arquitetos... :)) Tem-se que gargalhar, mesmo! :))

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  2. Essa da ejaculação feminina é que me não convence!
    O resto continua a ser agradavelmente surpreendente... e bem escrito.

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  3. Que desvario, Janette...que desvario.....

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  4. Mas eu pensava que já não estavas com o período Janette! Quer dizer que mentiste aos meninos? És do pior! Além de tarada, mentirosa!

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