- Ai, Je… - acredito que Freud explique o fato de diminuirmos nomes grandes para uma única sílaba quando o prazer é intenso.
Mas, o problema nem era esse.
Eu estava ficando viciada em rezar. Adorava rezar. Começava a dispensar chás e algumas preliminares supérfluas, como conversa à toa.
Tão logo Jerónimo chegava era abordado na entrada com beijos e mãos atrevidas que lhe desabotoavam camisa e se desfaziam das calças. Quando chegava ao quarto, porque era para lá direto que íamos, já estava nu e pronto para enfrentar uma sessão de rezas.
Agradecia aos céus os meus seios túrgidos e deliciosos, o meu sabor inigualável que corria por minha cachoeira insaciável e a minha gruta do prazer, surpreendente e que se abria ao seu desejo.
Entretanto…
Meus hematomas estavam a sumir e a torção do meu pé já não era desculpa para eu ficar em casa.
Eu estava louca para voltar ao trabalho e com saudades daquele sofá, a imaginar cenas tórridas.
Mas ele não pensou nada disso…
Deu-me um mês de férias. Tudo pago. E bem distante…
Eu, sinceramente, não entendo…
1645. Os atravessadores
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Hoje vou escrever sobre os atravessadores. No meu quotidiano conduzo com
frequência pela cidade. Quando ainda estava no ativo a minha condução era
mais de ...
Há 6 anos
Eu cá acho que a Janette vai fazer férias ao Brasil.
ResponderEliminarVai ficar moreninha... tão quente... :)
ResponderEliminareu nunca pensei em Freud, mas que já fui reduzido várias vezes a uma primeira e única sílaba, ah, isso eu já fui ...
ResponderEliminarJanette, soará clichê, mas tua escrita erótica é a melhor que vi em muitos blogues. Puta que pariu, fico num tesão alucinado!
ResponderEliminarE quem era o felizardo, o chefe?
Agora, perfeita a personagem, porque ama rezar. E isso se faz e muito ajoelhado. Predileta!